setembro 20, 2008

"A BOMBA EXPLODIU E MEU MUNDO CAIU"





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O ano de 1995 foi, realmente, um ano muito difícil.
Trabalhei demais, sofri demais, chorei demais, me decepcionei demais ...
Dei aula nas férias (janeiro/fevereiro) no Curso de Verão da Universidade, minha casa ainda em reforma, as crianças a toda velocidade, os velhinhos piorando, problemas de relacionamento no casamento, perseguição no trabalho (fiz sombra), perdi mais de R$ 1200,00 depois de trabalhar demais num Curso Preparatório para Concursos em Geral, dando aulas também nos Sábados e Domingos.
Estava levando uma vida de louco, nada saudável: era esposa, mãe, filha, enfermeira, lavadeira, cozinheira, arrumadeira, faxineira, professora, costureira, dama de companhia, uffa!, e outros.
O meus filhos Henrique, Gabriel e Samuel estavam com 14, 13 e 11 anos, respectivamente e os meus velhinhos Tia Irene e Tio Leopoldo, com mais ou menos 75 e 77 anos, respectivamente.
É lógico que, com uma vida totalmente louca, a probabilidade de explodir era de 99,999...%.
Só que, no meu pensamento, jamais passou, nem de raspão, a possibilidade de cair.
Gente, o tombo foi um arraso, acabou comigo, rolei a ladeira abaixo com tudo. Meu Deus! Fiquei totalmente perdida, apavorada, sem saber que caminho seguir, o que fazer.
Minha cabeça dava os comandos e o meu corpo não respondia.
Queria ficar em pé, mas as náuseas, sensação de fraqueza e desmaio, pânico total, acessos de choro tremendos, impaciência, sensibilidade à flor da pele, taquicardias mil, intestino e cólicas terríveis, dificuldade para ler (não conseguia enxergar – dava náuseas), tudo girava.
Os remédios então influíram em tudo: dificuldade para subir escadas, um cansaço sem igual.
Nem o serviço de casa conseguia fazer, pois toda vez que eu tentava, o coração disparava, suava frio e tinha que deitar imediatamente.
Não conseguia, de maneira alguma, aceitar o que estava acontecendo.

Queria sair de casa para dar aulas, mas minhas pernas travavam, totalmente sem forças. Nesses momentos eu chorava rios e rios de lágrimas.
Pedia para Walter, as crianças e para Irene que me ajudassem a tomar banho para ir dar aulas. Quantas e quantas vezes tive que desistir ... (a palavra desistir nunca tinha existido em minha vida, somente “me anular”).
Depois de já ter vencido tantos obstáculo para mim era vergonhoso, feio, impossível perder a energia.
Parecia que tinha uma força negativa segurando minhas pernas, me impedindo de ir à frente. A espiritualidade aflorou com tudo e eu fiquei mais e mais perdida e sensível ainda.
Falar que tinha estresses, tudo bem! Mas admitir a minha impotência e toda aquela tristeza era uma tarefa impossível.
As poucas aulas que eu conseguia dar era como um “bálsamo”.
Não conseguia ler, mas minha memória era fantástica. As mãos tremiam e os gráficos no quadro negro ficavam todos tortos, nada alinhados (problemas de coordenação e vertigens).
Definia os teoremas corretamente, mas quando ia escrever, comia as letras ou invertia “x”por y” e, cada vez que errava ou não conseguia fazer algo, chorava e em prantos, lutava com unhas e garras.
Até que aconteceu o inevitável.
Naquela noite cheguei um pouco mais cedo na Universidade e fiquei esperando passar o tempo na sala dos professores.
Me sentia muito cansada, dificuldade para respirar, um peso enorme em meus ombros.
Estava muito calada e não era, de maneira alguma, uma característica da Maria Cristina.
Comecei a chorar, aquele choro sentido que dói a alma e não conseguia parar, até que uma professora me encaminhou para a sala do Sr. Diretor – Professor Oliveira. Não conseguia falar com ele de jeito nenhum, pois ele também fazia parte dos componentes dessa bomba que explodiu.
Lembro como se fosse hoje: colocou a mão em minha cabeça e disse: - “Calma, isso vai passar...”.
Pediu para uns alunos do Grêmio Estudantil para levar a mim e o carro para casa.
Fiquei transtornada e também acreditando ter perdido uma das batalhas, mas, alguns anos depois, percebi que somente foi acrescentado, ao meu espírito, conhecimentos e lições maravilhosas e que fui e sou uma privilegiada.
A partir desse dia, tirei licença médica forçada por uns quatro meses.
Gente! Não tenho como passar para o papel o que sofri. Nesse momento estou revivendo tudo de novo e meu coração está apertadinho, doendo à beça.
O primeiro médico a me atender, de emergência, foi o psiquiatra Dr. Fábio Olivieri, muito conceituado e admirado em Santos. Depois Walter me levou para outra médica psiquiatra Dra. Sandra Lia Chioro, que não está mais clinicando no Brasil. Hoje ela se encontra na Dinamarca, infelizmente (para mim, é claro).
Fazia com ela psicoterapia e também conheci a Dra. Tamara Crema, psicóloga, que fez e ainda faz hoje um tratamento excelente comigo.
Naquela época tive muita sorte com os médicos.
Dra. Sandra era muito exigente, meticulosa, preocupada, por demais atenta.
Foi firme e categórica no tratamento.
Pediu que eu fizesse exames, em São Paulo, no Laboratório Fleury, para medir a quantidade de lítio no sangue.
Foi acrescentado mais medicamentos e tinha consulta com ela toda semana.
Gostaria muito de relatar também meus problemas super pessoais da época, mas sei que não devo, nesse momento, me machucar tanto.
Ajudaria bastante à muitas mulheres, mas decidi deixar para outra ocasião.
Posso dizer que o estresse não era só físico, mas emocional e que, depois de mais de dois anos de tratamento, ficou claro para a Dra. Sandra, que eu não era bem uma pessoa “depressiva” e que eu tinha motivos mais que suficientes para estar naquele estado.
Meu Pai! Como dizem meus meninos, foi irado!!! Nem sei como sobrevivi.
Não tinha dores no corpo, mas também não tinha forças físicas e nem espirituais.
Várias fichas foram caindo, uma após a outra, decepções mil. Fiquei nas trevas e os problemas pessoais ajudavam mais e mais para que eu caísse.
Trabalhava, na época, como professora “free”, autônoma. Não me afastei totalmente das aulas, pois para mim dar aulas era um dos melhores remédios (como fazer amor).
Por esse motivo, fiquei liberada somente para aulas exporádicas.
Na época fiquei muito crítica comigo mesma: achava que tudo que fazia estava incompleto, mas na verdade não era tanto assim.
O fato de sempre estar me cobrando demais, fazia com que eu visse tudo imperfeito.
Os alunos diziam que eu tinha melhorado, pois minha velocidade diminuiu sensivelmente e, para eles, sendo eu Professora de matérias exatas, era bem melhor uma aula mais calma, mais light!
Tenho uma amiga vizinha minha, a Isabel, que me acompanhou e cuidou de mim com muito carinho. Costumo dizer que ela vomitou, chorou, riu, sentiu e participou dos meus trágicos momentos.
Fiquei, nos primeiros meses, de setembro a dezembro, mais ou menos, por
demais alienada.
Nunca gostei de ficar sozinha mas, aquela situação me deixou desinteressada, triste, apática, sem rumo, sem soluções. Foi terrível!
Foram muitas descobertas aos mesmo tempo. Fiquei sobrecarregada.
Fiz tudo o que podia para melhorar. Saía para andar na praia, com meu Walkman e me perdia no horário (três horas ou mais andando).
Muitas e muitas vezes me perdi, caia na calçada (tonturas e fraqueza), não queria encontrar ninguém, pois aquela não era “eu”. O “eu”estava sendo tratado para ficar harmonizado, equilibrado, limitado.
Nunca fui gorda e, naquela época, engordei mais de vinte quilos, o que dificultava mais a minha agilidade.
A depressão se foi, mas o estresse ficou até os dias de hoje.
O que tinha diminuído, na época, era a sua intensidade.
O estresse físico deixou muitas sequelas e desde aquela época não fui mais a mesma Maria Cristina.
Mas, como sou perfeccionista e teimosa, continuei a todo vapor, desrespeitando todas as leis da física.
As pessoas, em geral, não perceberam a mudança, mas meu corpo sim.
O estresse emocional é o mais complicado, pois, como todo mundo, tenho cruzes e cruzes para carregar e, muitas delas, são demais pesadas.
Existem também aqueles problemas que exigem de nós uma paciência e resignação fora do comum.
Não foi nada fácil e ainda não está sendo. Aprendi muitas coisas e passei por poucas e boas.
Tudo o que vocês possam imaginar, aconteceu naquela época. Nem os animais da casas escaparam. Tive várias perdas também, mas o principal é que existiam motivos reais para tanto.
Ainda bem que nunca cuspi para o alto, por saber que o que acontecia com os outros poderia acontecer comigo também.
Lutei muito, com todas as armas que tinha e que não tinha.
Está fazendo hoje, setembro/2002, 7 (sete) anos que convivo com o estresses. No momento, a impotência e a dependência é quase que total. Em outros capítulos tratarei disso com mais detalhes, principalmente sobre a discriminação que existe com o estresse e a depressão.
Mesmo com todo esse sofrimento, tenho aprendido demais.
Foi acrescentado muitas coisas maravilhosas mas, por outro lado, a tristeza e a dor teimam em me derrubar.
Respeito, com muito carinho, as pessoas atingidas, principalmente pela depressão. Para sair dela você tem que ser super gente!
Mas, em nenhum momento desista.
Resignação, paciência, amor e perseverança são elementos por demais relevantes para temperar essa moléstia.
Por muitas e muitas vezes escutei a seguinte frase:
- Você tem que ter força de vontade. Depende de você. Isso é coisa de madame. Eu é que não tenho tempo para essas coisas...
E eu não tinhas forças para responder, só mentalmente:
“CUIDADO!!! O PRÓXIMO PODE SER VOCÊ!!!




Capítulo VII – “A BOMBA EXPLODIU E MEU MUNDO CAIU”- Esse capítulo foi escrito em

14/09/2002 ÀS 10:00 HORAS
18/09/2002 ÀS 11:00 HORAS

12 comentários:

Flávia Mont disse...

Puxa amiga você mesmo estava passando por uma barra!!!!
Mas é aquilo que já comentei com você, não podemos deixar que vampiros tirem a nossa força de viver, a nossa saúde, a nossa alegria só porque são incapazes de ter um bom relacionamento, de fazer um bom trabalho ou até mesmo não saber coordenar e trabalhar em equipe...(Isso já gerou problemas pra mim)Sempre fui lider, mas não aquela mandona, que só da ordens e não deixa você se quer argumentar, gosto de ser justa, gosto de trabalhar em equipe, se um senta todos sentam, se um termina o serviço não custa ajudar o colega a terminar só porque algo deu errado e ele se atrasou...
Mas por não ter a necessidade de ficar atrás de chefe, perguntando, pedindo minhas atribuições, pois eu sabia o que tinha que fazer, sabia as minhas obrigações desde a hora em que saia de casa e batia meu cartão, levei o nome de insubordinada, acredita?
Fiquei mal como você, dava o máximo de mim e chegava em casa só o estresse, ninguem me reconhecia mais, aquela pessoa divertida, risonha pra caramba, tnha se transformado em uma agressiva, com insônia, ou então dormia demais.Recem casada, meu pobre marido achou que a culpa era dele, devia estar fazendo algo errado, pelo contrário, deus botou no meu caminho um super amigo e companheiro.
Tudo aconteceu porque fiz a escolha errada, optei por ganhar o triplo que eu ganhava e sai de um lugar onde os funcionários eram uma familia pra um que exige competição, perfeição e frieza, tudo oposto a minha pessoa.
Eu que sou uma pessoa Hipersensitiva, notava em algumas pessoas, a inveja, um olhar terrível, porque minhas colegas apesar de primeiro impacto eu parecer ser super séria e brigona, viram que eu não era nada daquilo.
Minha seriedade era com relação ao comprometimento e responsabilidade que eu tinha lá dentro, afinal assinei um contrato.
Aí vieram as dores inexplicáveis, mesmo assim me pintava bem, arrumava o cabelo e ninguem percebia, não queria dar vitória para aquelas amebas, nem tirar licença eu tirava, devez em quando uma colega me via alizar o joelho, outra me via apertar o pescoço, mas sempre falava que estava tudo bem, era apenas um mal jeito.
Enfim, decidi que não ia adoecer por causa delas, era isso que
queriam e o fato de eu escolher outra profissão deixou-as mais furiosas ainda.Não, não vou adoecer, eu mando em mim, e na minha mente!!!!
Claro que fiz tratamentos como te falei, quem sabe se estivesse lá ainda, meu problema não teria se agravado, mas pensei na minha familia, no meu marido, eles não mereciam me ver dopada.
Quando sai, me mandaram embora, meu deus que alívio, minha chefe pensou que ia chorar, mas não agradeci pela oportunidade e ao entregar meu crachá, as chaves do meu armario e passar pela porta eu dei aquela respirada de alivio, acabou!!!! minha tortura, acabou.
Liguei pra minha mãe, ela ficou hiper preocupada, era um excelente salário, que se dane o sálario, viva minha liberdade, viva a vida!!!
Talvez se você tivesse puxado o freio a tempo e notado ao seu redor
os vampiros, se amado, se dado valor, quem sabe não teria se agravado.
Mas a fila anda,você é linda, inteligente e merece um final feliz.
Rir é o melhor remédio!!!!
Força na peruca, no sutiã e em tudo mais que vc tiver que arribar, pois dias melhores virão...

Marta (Santos) disse...

minha querida amiga.
sei que passou por pedaços terriveis e ainda passa.
Coragem e forças. Deus não vai te desamparar.
beijocas
da Marta

Andréia Pedroso disse...

Poxa, MAria Cristina, que luta!!!
Quero deixar um grande beijo pra vc com muito carinho.
é como vc diz: FORÇA NA PERUCA!!!
E MUITO CUIDADO PRA ELA NÃO SAIR DO LUGAR.
BEIJO GRANDE
ANDRÉIA

Unknown disse...

Não te conheço, mas o que você escreveu reflete muito o que eu tenho passado nos últimos anos. Só que a bomba explodiu agora, nesse ano.

Que Deus a abençoes!

geisa sol disse...

Nossa realmente eu nunca pensei em achar alguem contando uma historia assim pois eu estou pasando por muita coisa que vc tambem relata eu estou na luta as vezes parece que não vou conseguir;mas Deus é fiel e não abandona jamais um filho seu estou sobrevivendo pois estou estudando e orando muito num centro espirita onde me vem o socorro do céu.

Marlian disse...

Não sabe qts lágrimas derramei lendo este relato...
Me identifiquei em varios momentos.. Apesar de termos algumas diferenças : sou separada, nao tenho filhos, moro sozinha, minha mãe tem o dobro da.minha idade e mora num bairro próximo, e meu pai não é próximo, alem de morar em outro município ...
Ja fui demitida por falta de credibilidade... não acreditavam no q eu tinha ou nao conseguiam / queriam saber o q era fibromialgia... passaram a me chamar, para minha humilhação, de Maria das Dores! E passaram a exigir q eu batesse o cartão qd passei a não conseguir mais chegar no horário.
O desânimo, os pontos dolorosos, as náuseas e tonteiras incomodam por demais...
Mas a dores as vezes são insuportaveis e a vontade e a razão de viver as vezes passam a não fazer sentido.
Eu costumo dizer q câncer e depressão existe em cada um de nós! Porem, dependendo de nossos hábitos ( físicos: fumar, beber, alimentação pouco saudável, - mentais: como você se diverte, se destrai e ocupa seu tempo, - emocionais: como você é maduro ou inteligente emocionalmente para ludar com as diversidades da vida, - espirituais: a fé que você tem, desenvolve e pratica, independente de seguir uma religião ou não ) para q isto se desenvolva.
Mas a FIBROMIALGIA é diferente... nao existe um exame para diagnosticar, apenas os de exclusão!
A dor q sentimos vem da alma!
Por vezes eu grito por dentro!
É uma sensação de real desespero...
Eu não desejo, mesmo q tivesse, q meu pior inimigo passasse por isso. Mas, li em seu relato algo como ter 'cuidado pois o próximo poderia ser vc' ... por vezes eu gostaria q uma ou outra pessoa sentisse por um dia o q sinto, pra ver se gostaria de conviver com isso.
O q talvez mais magoe seja ouvir de pessoas mais próximas: seu problema é q vc se deixa abater por qq dorzinha...
Puts! As pessoas só enxergam o q interessa... os dias q nao tive forças para ir à faculdade foram contados, mas os dias q nao quis me deixar abater e fui, com um suave sorriso no rosto (pq não quero q ninguém tenha pena d mim), não foram reconhecidos.
Somos fortes, lutamos...
Mas no final, talvez nao encontrem a cura...
E o pior será enxergar q não conseguimos vencer nem o preconceito!
marlian1979@hotmail.com

Blog da Cris disse...

Oi Flavinha... perdão por ter demorado tanto para lhe responder, ufa, foram anos de muita luta, e infelizmente continuo guerrilhando... Obrigada pelo seu carinho em comentar e falar sobre você, viu? Hoje né encontro com seis enfermidades SEM CURA, e o corpo não está mais suportando:- o tempo passou e... não sou mais uma "garotinha" rsrsrs Sabia que esse dia ia chegar, mas sempre achando que saberia lidar com a diminuição dos medicamentos, suportar as Dores por maior tempo, e ... a solidão, ficar literalmente "tão só" A verdade é que, quando ficamos sem forças e com pouco a oferecer, somem todos, não fica quase nenhum amigo... Estou triste, não pari de chorar, não tenho vontade de "nada", ... tudo está muito difícil, energia ZERO! Dá aquela vontade de sumir, desaparecer, pois já não contam com nossa opinião, ficamos "de ladinho"... Sempre, sempre respeitei os enfermos, sabendo "que o amor ❤️ é o melhor medicamento; sempre abracei os enfermos que cuidei, eles ficavam sendo "meus amigos", eu os protegia e defendia, cuidava bem até que eles pudessem continuar com suas vidas... Percebo que hoje temos dois mundos:- o mundo dos humanos, que está DESUMANO, e o mundo digital, no qual as pessoas não se importam com o que vão falar, acabando por trazer muita tristeza a muitos, infelizmente! Adoraria saber quem é você, para te dar um abraço bem apertado e lhe agradecer por ter deixado uma mensagem pra mim, beijos 😘 enormes no seu coração, que Deus lhe abençoe muito mesmo, viu?

Blog da Cris disse...

Marta querida... Jesus Amado, estou numa recaída enorme, e não estou conseguindo sair Dela... não estou encontrando saídas, sendo assim me agarro a Deus, e estou contando com Ele... espero que estejas BEM, obrigada 🙏🏻 pelo seu carinho, beijos enormes no seu core 😘❤️🙏🏻🙏🏻🙏🏻😇😇😇💫🌟☀️🌺Cris Força na Peruca (descabelada)

Blog da Cris disse...

Andréia ... brigadú pelo carinho, minha Peruca está "descabelada", não estou encontrando saídas... me segurando em Deus misericordioso... Sabia que, com o tempo passando, chegaria no dia em que teria que diminuir os medicamentos, a energia ficaria "zero@ e que nos tempos de hoje "as pessoas estão sem tempo para amar, escutar, abraçar", me sentindo muito só... beijos enormes no seu core, brigadú pela sua visita no meu cantinho, que Deus a abençoe muito muito querida 😘❤️🙏🏻🙏🏻🙏🏻😇😇😇🌺🌟☀️💫

Blog da Cris disse...

Dalmo... sou do tempo da fixa, e quer saber? Ela caiu de novo, muita decepção e me sentido extremamente so... Que Deus lhe dê muita força viu? Ficar com depressão, e enfermo nos tempos de hoje é realmente difícil, pois parece que os seres humanos esqueceram os valores básicos da vida... o amor ❤️, alguém que nos ouça, que nos dê carinho, tudo isso está em falta! Mas acredito em Deus e nos anjos de luz, e vc vai ficar bem, viu? Ainda sonhando em poder me levantar dessa, após tantas guerrilhas... estou nas mãos de Deus mesmo... muito muito grata pelo seu carinho em me deixar palavras de conforto, valeu muito, bjs 😘 enormes no seu core, vou tentar lhe enviar meus melhores pensamentos para que fiques bem,, e há de conseguir... um abraço energético bem forte 😘❤️🙏🏻🙏🏻🙏🏻😇😇😇💫☀️🌟

Blog da Cris disse...

Geisa ... perdão pela sinceridade, e vais conseguir sim melhorar, pois os amigos espirituais ermegencistas existem, e com certeza vão lhe abraçar e lhe dar forças amiga... Estou de novo em uma recaîda enorme, chegou o dia que teria mesmo que alterar tudo, o tempo passou, são seis enfermidades crônicas s sem cura, e meu corpo não está suportando tantas Dores, sintomas... mais a crise meia quase existencial, onde vivemos em dois mundos:- o dos humanos, o qual se encontra cada vez mais desumano, e o virtual, onde as pessoas se esqueceram do respeito, educação, amor ao próximo... mas há de conseguir, acredito em Deus, e nos anjos de luz, e forças, viu? Vais ficar mais forte é melhor, brigadú pelo seu carinho em entrar nesse meu cantinho e Ainda deixar um recado... nem sei como lhe agradecer, enviarei a ti os meus melhores pensamentos, e vais vencer e ficar bem... bjs 😘 ❤️🙏🏻🙏🏻🙏🏻😇😇😇🌟☀️💫

Blog da Cris disse...

Marlian... me emocionei com você, e pior... prometi não mais me omitir sobre essa enfermidade cruel FIBROMIALGIA! Infelizmente, são muitos anos com Dores e os sintomas diversos, além que nesses últimos vinte anos foi uma luta terrível, NADA MUDOU, ELA CONTINUA A DERRUBAR AS PESSOAS, existe tratamento, existe diagnóstico, ... mas infelizmente ela NOS ROUBA A VIDA! Estou em recaída de mais de um ano e meio, sem firças, tendo agora que diminuir medicamentos, o tempo passou e não sou mais uma garotinha... está super difícil, sem vida, sem amigos, sem luz no final do túnel! Estudei muito sobre a fibromialgia, e o medicamento maior e que nos conforta É O AMOR, RESPEITO, CARINHO, pessoas que nos ouça, nos faça ao menos companhia... infelizmente, nos tempos de hoje, ficamos literalmente SOZINHOS, muito triste mesmo, perdão pela sinceridade, não posso mais me omitir, muitos enviam depoimentos terríveis, ... queria poder abraçar a todos e ajudar, pedi um tempinho a mais pra Deus, mas estou ficando muito muito fraca... Contando com Deus, acredito que minha fé é que me empurra pra frente... Lhe sou muito grata por ter entrado no meu cantinho, viu? Fiquei muito tempo sem entrar nas postagens, muitos capítulos e matérias para postar... acreditando num milagre, onde eu possa passar para os amigos com fibromialgia muitas informações importantes e como lidei com inúmeras situações... Estou deixando tudo separado, para caso algo me aconteça, alguém digite pra mim, e fazendo alguns vídeos, pois estou com energia zero!!! Mais uma vez obrigada 🙏🏻 pelo seu gesto carinhoso em me deixar um recadinho, Deus te abençoe muito muito 😘❤️🙏🏻🙏🏻🙏🏻😇😇😇💫☀️🌟Cris "Força na Oeruca", (descabelada)