junho 28, 2009

ESSA É A DOR EM NOSSO ROSTO, ELA DÓI MUITO, E QUANTO MAIS CHORAMOS PIOR FICAMOS

Ninguém gosta de se mostrar feia, triste, mas essa é a realidade de todos que sentem dores demais da conta, principalmente as dores de cabeça, que não passam com nadica de nada

Nesse dia chorei tanto de dor, as cólicas não paravam de jeito nenhum, nem com água quente, nem com morfina, absolutamente nada fazia efeito, e ai.... me olhei sem querer para o espelho e não me reconheci, pensei, cadê a Cris?????????????????????????????????????????????
DE REPENTE,
AS DORES MELHORARAM E CONSEGUI DORMIR, UFFA, QUE GOSTOSO, E É JUSTAMENTE
NESSAS HORAS QUE
TODOS PROCURAM NÃO ME ACORDAR DE MANEIRA ALGUMA, PARA QUE AS DORES
TAMBÉM NÃO ACORDEM, TENHO PÂNICO DELAS, UIAIUIAI UIAI CHEGA DE DORES
É o que dizemos sempre uns para os outros, as dores e a Fibromialgia podem ser invisíveis, mas para quem as têm, nada a ver, são visíveis, doloridas, fortes demais da conta, e só vão embora quado bem entendem e não quando nós precisamos, vai da sorte do medicamento, do tratamento e das recaídas, não podemos fazer nenhum excesso, tanto chorar como rir, provocam muitas e muitas dores, e vamos que vamos, vamos lutar até o dia que pararmos de respirar, que assim seja, Graças a Deus, Amém. Cris


A "DOR" É UMA DOENÇA E DEVE SER TRATADA COMO TAL


Matéria sobre "A DOR", que por coincidência a Dra. Ana Cláudia que fez parte da entrevista, nada mais é que minha irmã (MARIA CRISTINA Q.R.GARCIA).
Pretendo passar esse vídeo para uma forma que possamos colocar no youtube, em Fibromialgia com amor e humor, mas ainda não consegui, ficará para mais adiante.
Assista a essa entrevista e note como as coisas já estão mudando, como a "dor" está sendo vista sobre outro aspecto e como, de repente, a verdade sobre a falta de médicos preparados para trabalharem com a dor é uma outra verdade que prejudica por demais a todos que têm doenças com dores crônicas e sem cura.
Para todos nós fibromiálgicos a falta de compreenção em relação as dores e sintomas que temos por todo o corpo têm sido um tormento, pois muitos recebem alta da perícia, sem condições alguma de exercerem suas atividades laborais, outros sem receberem o auxílio benefício, sendo que este nem dá pra sustentar os medicamentos necessários para combater a dor.
Como todos sabem, estou em recuperação de cirurgia e de processos longos de tratamento da dor de nível quatro na Síndrome da Fibromialgia, o que aumentou a Fadiga Crônica e todas as outras enfermidades e sintomas diários. Peço que assistam a matéria, que façam perguntas, que analisem tudo o que é dito nessa entrevista. Apesar de estar com um pé dentro da net e o outro fora, kkkkkkkkkk.... estou ligada, gentemmmmmmmmmmmmm.... SAIBA QUAIS SÃO OS PERIGOS DA DOR - ENTREVISTA REALIZADA NO ESPAÇO ABERTO DA GLOBO NEWS

Terça-feira, 16/06/2009 Saiba o que aprender com a dor e como combatê-la. Participam do programa o neurologista Paulo Hélio Monzillo e a geriatra Ana Cláudia Arantes, especialista em terapia da dor.




A "DOR" é uma doença e precisa ser tratada como tal

Caso queiram fazer qualquer comentário ou perguntas, enviem para depe.abrafibro@hotmail que encontro uma maneira das dúvidas chegarem até os médicos que participaram da entrevista

abril 12, 2009

A MAIS LINDA MENSAGEM DE PÁSCOA (DRICA)











A mensagem mais linda de Páscoa que recebi em minha vida, então tinha que postar num lugar especial, porque não no meu blog, no meu cantinho...


Drica querida, brigadú por tudo, pelo seu carinho, sua compreenção, seu amor e preocupação com tudo que acontece comigo, te amo de montão, beijos de leite condensado com um pouco de morfina procê também, é claro, te amo linda amiga

Cris... você é exemplo de uma linda Borboleta! Saíste mesmo do casulo e te transformaste nisto que todos vemos, uma Borboleta com sede de voar alto e de Viver!Você é o Exemplo do que é Páscoa para nós, e que ela é possível.Procuras forças, energias, combustível para levar adiante teus projetos, teus desejos, teus planos.Tudo que te incomodava você resolveu mudar. Tudo que não te fazia bem, agora você já desconectou da tua vida.Voas alto, e cada vez mais alto voaras.Ressusgiste, renasceste, evolusites. Hoje es alguém muito melhor.Páscoa é isso. Renascer.E você é issoNo dia de hoje, seria redundância desejarte Feliz Páscoa! Porque você apressadinha, fez antes a tua... O que dizer então?rsrsrsrEstou aqui a pensar.. e muito viu?!PARABÉNS, VOCÊ ENFRENTOU SEU MAIOR INIMIGO, E CONSEGUIU VENCÊ-LO, A PONTO DE SER E ESTAR COMO ESTAS HOJE!ENSINA-NOS É O QUE TE PEDIR NA VERDADE. MUITO TEMOS A APENDER.QUE VOCÊ CONTINUE SUAS MUDANÇAS.CRIS TE AMO DE PAIXÃO, BEIJOS DE CHOCOLATE CHEIOS DE CARINHO

março 24, 2009

"ALGUÉM ACREDITOU EM MIM"




















©®is♫ “ALGUÉM ACREDITOU EM MIM...”


Como já relatei, desde 1995 não sou a mesma Maria Cristina.
Após o tratamento do estresse e da depressão, percebi que fiquei com “sequelas”.
Continuei trabalhando sem limites, esquecendo do que já tinha acontecido, e não tendo consciência do perigo do “estresse”.
Eu tinha que mudar totalmente o meu modo de vida, a minha rotina. Mas não, e não, e não!
Mesmo desmaiando todas as vezes que ia ao supermercado, mesmo tendo taquicardia ao lavar o quintal, mesmo tendo dores insuportáveis no corpo todo, na região pélvica, vagina e ânus (agulhadas) quando sentada dando aulas, sendo obrigada a interromper várias vezes o meu trabalho, eu continuei sem me preocupar com a intensidade das dores, com a fadiga, com as dificuldades todas que tornavam minhas atividades cada vez mais difíceis de realizar, cada vez mais e mais pesadas, sempre muito cansada.
Lembro que em 1999, quando meu velhinho Tio Leopoldo fa leceu, fiquei de luto, sem a secretária do lar, com mil problemas de ordem pessoal, emocional e profissional.
Perdi minhas aulas na Universidade e resolvi dar aulas particulares em casa – U.T.I. da Matemática e Estatística .
A U.T.I. foi um sucesso, pois tinha alunos de todos os níveis e cursos, e meu tempo era totalmente preenchido de trabalho, mas sem lazer, e muitas vezes dava aulas até de madrugada para alunos que só tinham disponibilidade para estudar no período noturno ou nos fins de semana, não esquecendo o trabalho com a família, casa, agregados.
Desde meados de agosto de 1998 que as dores de cabeça, coluna, boca, cólicas abdominais, diarréias, engasgos (disfagia), enfim, estavam me judiando por demais, me impossibilitando de ter uma vida normal.
Mesmo assim, ainda acreditava que eu era uma “mulher maravilha”!
Desmaiava, voltava ao normal e continuava a trabalhar como se nada estivesse acontecendo.
Fiz um breve tratamento em 1998, de mais ou menos três meses, de acumputura, pois as dores de cabeça, nos dentes, no céu da boca eram de amargar!
Também fazia tratamento para o Distúrbio do Sono e fazia uso de diazepan 10 mg para dormir e tylenol ou dipirona para dores, medicamentos esses que não adiantavam em nada, além de inúmeros outras drogas receitadas como neusaldina, tegretol, cefalexin e outros.
Tinha também, junto com as cólicas umas dores parecidas com as contrações do parto, tendo também um período igual entre uma e outra contração, um frio intenso, absurdo. Tinha que me deitar imediatamente e minha família colocava mais de três cobertores, colchas e colchas, mais bolsa de água quente nos pés e na barriga.
Meu corpo ainda continuava sempre suado e gelado, com uma sudorese intensa.
Não sei como aguentei e ainda suporto esses sintomas todos!
Além da fadiga, das dores infernais, tinha ãnsias de vômito, enjôos e os alimentos muitas vezes não passavam pela garganta.
O mais incrível é que, com tudo isso, prestei um Concurso em janeiro de 2000 para o cargo de Professora da Prefeitura Municipal de Santos e passei em 37o. lugar e fui chamada quase que imediatamente após sair o resultado no Diário Oficial da PMS (Professora Substituta II para o ensino fundamental).

Obs.: Ironia do Destino – em novembro/dezembro de 2003 recebi telegrama do Departamento de Recursos Humanos da PMS para comparecer na Perícia, com o objetivo de fazer os exames pré-admissionais necessários para minha nomeação (efefivação). Mesmo de cadeira de rodas, compareci aos exames, pois apesar de não conseguir fazer qualquer atividade em mais de duas horas por dia, acredito ainda na possibilidade de voltar a trabalhar.
Gente! Mais uma perda! Apesar dos médicos se cerrtificarem da minha lucidez e capacidade para realizar qualquer atividade usando apenas a parte intelectual, não havia como assumir minhas atividades laboratorais.
Resultadodo: inapta para a função, mas não para o trabalho
Fui super respeitada por todos os médicos, mas já sabia que era mais uma batalha perdida. A batalha sim, mas não a guerra!


Gente, quando compareci na escola para assumir algumas das aulas, Meu Pai! Adentrei a classe de aula (ou melhor, fui jogada para dentro dela, praticamente), me deparei com alunos totalmente indisciplinados , mas tirei de letra, sendo nomeada, no mesmo dia, pela vice diretora, Coordenadora da classe mais problemática da escola no período vespertino (é ruim, heim! “A poderosa”???).
Meu marido também adoeceu (1999/2000), com depressão profunda e estresse.
A internação necessária dele no hospital mexeu demais comigo e com os meninos. Não sei como aguentei tantas coisas pesadas, desgastantes, com todas as dores e sem dormir – insônia total.
Em junho/2000, fui internada com dores abdominais, fisgadas no ânus e na vagina, dores de cabeça e no corpo inteiro. O médico que estava de plantão, solicitou tudo quanto era exame e nada – todos negativos e não foi encontrado nada que justificasse a intensidade das dores. O Dr. Paulo foi um dos que leram em meus olhos o meu sofrimento, mas sem entender o que estava acontecendo. Olhou para mim, perguntou como eu estava me sentindo, e mesmo tendo eu mentido para ele, dizendo que estava melhor (morrendo de medo), o Dr. Paulo me internou por dois dias, para tomar os analgésicos e medicamentos necessários para dimimuir as dores, ou seja, fez alguma coisa para aliviar minhas dores (triste ilusão!). A partir desta data, fiquei acamada por seis meses, ininterruptamente.
Não conseguia aceitar minha realidade e, quando melhorava um pouquinho, levantava para dar aulas. A dificuldade era tanta que dormia vestida para sair da cama apenas no horário de trabalhar. Qual nada!
Fui obrigada a tirar licença médica pelo INSS. Ninguém merece!!!
Quanto ao psiquiatra, ele teimava em afirmar, várias vezes, que eu estava com “depressão pelo corpo”. Nadica de nada foi feito, nenhuma investigação para descobrir o que realmente estava acontecendo. Me receitou o anti-depressivo Zoloft e Lioresal.
Esquecer a revolta que senti por não ter um comprimido sequer para aliviar aquelas dores infernais... Gente! Foi dose! (tipo: tá difícil, toma um Dreher!).
As dores só diminuiam quando eu ficava deitada na horizontal, sem me movimentar, totalmente agasalhada, mantida aquecida, sem falar, rir, chorar ...
Quando choro, a cabeça e a arcada dentária doi por demais, parecendo que vai explodir, e as dores no corpo todo aumentam.
Aceitar tudo isso com 43 anos, dentes se perdendo e o corpo caindo não está sendo fácil!
A doença parece me dizer: - “Cris, você vai ter que me engolir! Fala sério!
Em 2001 teimei em continuar na ativa, mas foi um desastre só.
Ver minha mãe sofrer está sendo muito doloroso pra mim, pois piora meu estado emocional. Nem ela e nem ninguém da família aceitava a frase “depressão pelo corpo”!
Temos que admitir que foi desumano e descaso total, impossível acreditar que não havia um médico que se interessasse em descobrir o que realmente estava acontecendo, me ajudando ao menos com qualquer medicamento que aliviasse as dores!
Minha mãe ficou sabendo, nesta época, que existia um médico excelente, ortomolecular, o qual era por demais conceituado e, sendo assim, marcou uma consulta para mim, sendo que tive que aguardar quatro meses, pois a consulta era para abril/2001 (primeiro contato pelo telefone em janeiro/2001).
Quando conheci Dr. Luiz Alceu de Araújo, disse a ele, com toda sinceridade, que estava desacreditada, cansada da maratona atrás de um profissional.
Disse a ele que minha vida era resumida em “DORES”, que eu queria viver normalmente, que adorava trabalhar, mas que meu corpo não obedecia aos comandos de meu cérebro. Comentei também sobre a tal “DEPRESSÃO PELO CORPO”...
Dr. Alceu foi por demais atencioso, não me pediu para ser objetiva, ficou o tempo necessário para me conhecer bem e passou umas fórmulas para diminuir a fadiga e as dores, e outras fórmulas para amenizar a tristeza e a ansiedade.
Após essa consulta, voltei a ter esperanças, acreditando que desta vez daria certo. Gente! Coloquei a maior fé! Dizia paras os alunos que agora eles tinham uma professora totalmente “vitaminada” (meu corpo estava super inchado, parecendo até que eu estava “ligeiramente grávida” – o pior era que, o que eu comia, não justificava um abdomen tão grande).
Nesse mesmo período, gastei uma fortuna com outro tratamento alternativo – HERBALIFE.
Em outubro/2000, decidi retornar o tratamento com a minha psicóloga Dra. Tamara Crema. Como estava cada vez mais difícil para andar, me locomover, fazia as sessões de psicoterapia em casa, nos meus quinze metros quadrados, tratamento esse que foi fundamental e me ajudou bastante.
Em julho de 2001 peguei DENGUE. Como eu já estava acamada, sem conseguir mais andar por causa das dores, nem trabalhar, só percebi que era Dengue uns quinze dias depois, com o aparecimento de manchas vermelhas e com os resultados dos exames de sangue.
De lá para cá não me levantei mais. Fui piorando progressivamente.
Voltei então para a consulta com Dr. Luiz Alceu.
Quando o Dr. viu como eu estava, me arrastando literalmente, segurando em alguém da família, com todas aquelas dores infernais, chegou à seguinte conclusão: - Existe alguma enfermidade ainda não detectada, alguma explicação para tudo isto e, portanto, medicamentos próprios para o alívio de todos esses sintomas inexplicáveis.
DR. LUIZ ALCEU ACREDITOU EM MIM...
Decidiu começar um grande processo de investigação. Ele chegou até a suspeitar de uma “esclerose múltipla”.
Depois de tantos exames, ultrasonografias, tumografias, e dando negativo todos os resultados, ou seja, nada que justificasse o meu estado deplorável, Dr. Luiz Alceu decidiu me encaminhar para um Neurologista, dizendo que tinha que haver um motivo para todo esse desgaste de meu corpo.
Nesse ano de 2001, tive que novamente entrar de licença médica pelo INSS (uma loucura!!!). Meu estado estava sério e, mais uma vez, lá fui eu para outra consulta médica!
Sou uma pessoa muito alegre e falante, mas lembro que na sala de espera da Dra. eu não conseguia conversar com ninguém, tamanho era meu desânimo e falta de esperanças. Não estava mais aguentando tantas dores pelo corpo todo, tonturas, enjôos, disfagias, fadiga total. Dra. Sandra Corrêa Carvalho escutou com toda a atenção tudo que relatei, examinou uma enormidade de exames e finalizou a consulta me dando um folheto explicativo sobre a FIBROMIALGIA. Acreditava que os sintomas relatados tinha tudo a ver com essa Síndrome, mas que em Santos não existia um lugar adequado para tratar dessa enfermidade.
Informou que em São Paulo havia clínicas especializadas, mas que meu convênio médico Unimed (regional) não cobria o tratamento. Me deu um cartão do Dr. Cláudio Corrêa, esposo dela, o qual tinha uma Clínica especializada em São Paulo. Disse também que eu poderia tentar um tratamento no Hostipal das Clínicas. Saí do consultorio calada, triste, magoada, sem perspectivas, tive acesso de choro e necessidade de ficar só para conseguir entender o que estava acontecendo, precisava associar as informações.
E agora, Jesus! Vou ter que começar tudo de novo?
ESTOU COM FIBRO O QUÊ?
SURTEI! Foi difícil cair na real, aceitar que teria que começar mais outra maratona, mais uma batalha, indo de cá para lá, e as dores acabando comigo.
Meu Pai! Eu vou ficar, ar, ar... Ficar com certeza, maluca beleza!!!
O pior é que eu não tinha nem idéia do que ainda estava por vir.
Sobre o INSS, foi outra luta: escrevi um capítulo especial só para o SUS, e no Capítulo “Maratona” vocês vão ver que eu, “Maria Cristina”, fui tratada, por muito tempo, como uma bolinha de pingue pongue, iniciou-se mais uma batalha e tanto.
Dedico este capítulo ao Doutor com “DR MAIÚSCULO” DR. LUIZ ALCEU DE ARAÚJO.
Se não fosse ele, eu ainda estaria hoje, como muitas e muitas pessoas, principalmente as mulheres, tomando mil antidepressivos e analgésicos diversos, acreditando que o problema era psíquico ou psicológico ou, como as pessoas costumam dizer: isso é coisa de cabeça, paranóia e outras coisitas mais.







VALEU, DR. LUIZ ALCEU!
SEREI ETERNAMENTE GRATA A DEUS POR COLOCÁ-LO EM MEU CAMINHO.

Capítulo Escrito por ProfªMaria Cristina Quintana Ribeiro Garcia






(foi a partir dessa data que comecei a estudar e pesquisar sobre a Fibromialgia, não encontrando qualquer pessoa nas ruas, taxis, ônibus, hospitais, enfermarias, e em muitos Consultórios Médicos o que era isso, fibro o quê? Mas o pior de tudo isso, é que nós, portadores da Sindrome da Fibromialgia continuamos com o mesmo problema: - nos olham bem, e perguntam fibro o quê? É LAMENTÁVEL, SEM COMENTÁRIOS (POR ENQUANTO!!!!)

março 15, 2009

AMANDO E VIVENDO INTENSAMENTE...


AMANDO E VIVENDO INTENSAMENTEPostado por Maria Cristina em 13 março 2009 às 15:19 Hoje consegui mais uma vez acordar, despertar, e isso já é motivo de grande festa, pois a vida é bela, nós é que complicamos um tudo, precisamos evoluir, pois só temos tempo para reclamar, lamentar, achar tudo horrível, nada está bom, não tenho isso, está faltando aquilo, não aguento mais fulano x, não, não, não,...
CHEGA JÁ, VAMOS DAR UMA PARADA PARA PENSAR, ISSO NÃO CANSA, É SÓ PENSAR COM SABEDORIA E SEM ESTRESSE. Gente, se já conseguimos despertar, estamos com um ponto positivo, agora é só tentar viver o dia intensamente, aproveitando cada minuto que nos é dado de graça, ou seja, fazer o nosso melhor, tomar um belo café, esquecer se está frio ou quente, caso não esteja do gosto, é fazer outro e pronto, chame o vizinho pra tomar um cafezinho contigo. Ah, shi, aquela mulher tá passando logo agora? ah, pare com isso, deixe de besteira, diga um bom dia com sorriso mas ao mesmo tempo grave, tipo assim, estou sem tempo agora. Meu Deus, está chovendo de novo? e daí? A chuva é bela, lava um tudo, os telhados, os passarinhos aproveitam para se banhar, as arvores ficam limpinhas, verdinhas, e tudo que está fora do lugar, cai pra baixo e vai pro lixo, portanto nada de reclamar, pega a pazinha e faça sua parte . Ah, agora estas feliz? O sol chegou? Que bom, corra pra vestir sua roupa de banho e vá pra praia, aproveite o dia de sol. Ah, mas eu estou tão gorda!!! Menina, lembra da Minú, lá da esquina, está só esqueleto, dizem que é uma tal de anorexia, e voce cheia de carne tá reclamando? Ao menos os guris tem o que pegar kkkkkkkkkkkkkkk vamos que vamos, eta nóis, vamos pegar um banho de mar maravilhoso!"!!!
Eu, heim? Dizem que está poluída? Que poluída o que, provavelmente está menos poluída que nossos pensamentos absurdos, que nem de noite para de pensar em coisas negativas, portanto um pouco de poluição misturada com um marzão desse saldado não fará mal algum. Viu como é fácil mudar a sua rotina chata e cheia de vários nãos, nãos, nãos???? Se levante, vá caminhar, se está sem força, pede a alguém te levar num banco da praia, leva um travesseirinho e deite-se se for o caso e manda ver, voce não deve nada a ninguém e seus impostos estão todos em ordem, portanto, nem ligue, o corpo e o banco pode ser seu por alguns momentos, e pronto, se estás doente tens uma boa explicação, leve um atestado no bolso.
Ah,, e se melhorar, além da água de coco, não esqueça da lourinha, duma cervejinha gelada antes de voltar pra casa, fique sempre sorrindo, seu sorriso é lindo, seja feliz, Deus te deu esse mundão todo para aproveitar, então mude tudo, faça algo difetente do dia a dia, seja diferente alguma vez na vida e inove, é 2009? então inove inove inove e ame muito ao seu próximo e a sí mesmo também, ok? A COISA MAIS DIVINA QUA HÁ NO MUNDO É VIVER CADA SEGUNDO COMO NUNCA MAIS... VINÍCIOS DE MORAES e quer saber? DEUS DEVE TER AMADO ESSE PEDACINHO DA MÚSICA, E COMO!!!! SEGURA NA MÃO DE DEUS E VÁ.....

janeiro 07, 2009

FIBROMIALGIA COM HUMOR - PARTE II


Em novembro de 2008, depois de muitos anos enferma e sem condições de sair de meu quarto super ultra bagunçado, onde ao longo do tempo fui juntando minhas tralhas, ou seja, minhas tintas, lãs, discos, cd's, telas, lixo limpo, presentes, fotos, ou seja, o meu mudinho maravilhoso onde fiz de um tudo também para não enlouquecer com tantas dores, sintomas e impotência, enfim entrou em reforma.
Então, arrumei as malas e fui pra casa de mamãe, que mora uns cinco quarteirões só de distância de minha casa, mas não deixou de ser novidade e motivos para grandes farras.
Nem preciso dizer que fui tratada com todo o carinho e melo de mãezona, além de meu irmão Jacyrzinho, maravilhoso, a fazer inúmeros pratos deliciosos para mim, mais mil serviços de rua, além de cuidar também de minhas diarréias, dores, sintomas mil.
Estava eu com frio, e pedi a ele que me colocasse uma meia.
Ele então me respondeu: - Mas que porra!!! Nunca coloquei uma meia em ninguém na minha vida? Mas que fim de carreira!!!
E assim foi, com todo o carinho, colocou minhas meias com cuidado e ainda deixou um belo recado, e como não podia ser, fiz questão de deixar registrado kkkkkkkkkkkk pois gente, o essencial para aguentar qualquer enfermidade É O AMOR, CARINHO, DEDICAÇÃO E UMA DOSE DE MUITO HUMOR.
FICA DE PRESENTE PARA OS "AMIGOS QUE CURAM", PORTADORES DA SÍNDROME DA FIBROMIALGIA E OUTRAS QUE PROVOCAM DORES CRÔNICAS, E MORRAM DE INVEJA KKKKKKKKKKKK
Força na peruca, com muito glamour para todos





http://br.youtube.com/watch?v=_U-CxinEpmE

CAPÍTULO IX


©®ÍS ♫ “DOUTOR COM “DR” MAIÚSCULO”

É fácil perceber que cada um de nós nascemos com um Dom, não importando o meio social.
Quantas e quantas vezes deparamos com pessoas analfabetas, pobres de coisas materiais, sem nenhuma cultura geral e, no entanto, fazem coisas que a gente fica de queixo caído: - Puxa, como é que ele fez isso? Aonde ele aprendeu? Como ele teve essa idéia brilhante?
Tenho certeza que vocês já conheceram pessoas assim. Todos nós somos dotados de inteligência e, o mais importante é aprender a lidar com ela de uma maneira útil, séria, com responsabilidade e respeito.
Se observarmos bem o ser humano vamos compreender que de nada adianta uma pessoa ser super culta, com inúmeros títulos, bacharéis, mestres, e outros.
Ao longo de minha vida aprendi que, se não usarmos bem nossos talentos, de nada servirá os cursos que fizermos ou o número de títulos adquiridos.
É lógico que as pessoas têm que sobreviver e será necessário, para tanto, que tenham um trabalho remunerado.
O trabalho em troca do dinheiro é extremamente importante para termos uma vida digna. Passamos a nossa vida lutando sempre para ter uma posição cada vez melhor dentro da sociedade.
Mas, infelizmente, existem pessoas que, ao adquirir esses títulos, esquecem de ser gente.
Perdem a humildade e, se já foram pobres, muitas vezes esquecem ou fingem que não lembram o que passou.
Muitos trocam seu Dom por uma profissão mais rentável e, como consequência, temos um indivíduo com certa graduação mas sem estar realmente capacitado. Muitas dessas pessoas não sentem amor pelo seu trabalho; passam a ser pessoas frustadas, recalcadas e, ao invés de progredirem acabam regredindo.
Na minha concepção, doutor com DR maíúsculo são pessoas que usam bem o seu talento, seus conhecimentos, seu aprendizado e, terem a grande satisfação de ver seu trabalho concretizado.
É como colher, todos os dias, os frutos que brotaram das sementes que plantamos, sem dúvida alguma.
A dona de casa, quando prepara a refeição para sua família com vontade, carinho, procurando a cada dia um tempero mais gostoso é, sem dúvidas, uma doutora de forno e fogão.
Ela pode ser uma analfabeta, mas tem paladar, o cheiro da comida lhe é inconfundível, suas mãos trabalham procurando, a cada dia, a perfeição.
Compensa a sua falta de estudos com um dos seus talentos.
Para mim, sem dúvida alguma, essa pessoa é uma Doutora da cozinha, é uma mestra e tanto.
E aquela faxineira então! Não consegue limpar todos os cômodos no mesmo dia, mas onde coloca sua mão, deixa um brilho, sua marca; se tornar muitas vezes, imprescindível naquilo que faz. Enquanto trabalha, carrega o seu radinho e cantarola o tempo todo. No fim do dia está toda quebrada, mas se orgulha e se sente feliz depois do seu trabalho realizado. Ganha pouco e daí?
Não sabe falar direito, e daí? Está banguela e maltratada, e daí?
Não deixa de ser uma doutora com o DR maiúsculo.
Não tenho a intenção, de maneira alguma, de desmerecer aqueles que estudaram tantos anos, investindo a sua vida para aprender, pesquisar e encontrar caminhos mil inéditos para servir a toda a humanidade.
Desenvolve o seu raciocínio, aperfeiçoa o seu talento, sua inteligência, passa por vários testes e situações estressantes para se tornar O MELHOR DA SUA ÁREA.
Muitas vezes esquece do seu “eu”, em prol da humanidade.
Para chegar a ser Doutor, se doou ao máximo, fez o possível e o impossível para se aprimorar.
É lógico que não seria justo se não reconhecêssemos toda a sua dedicação ao longo da vida.
Mas, a cada hora que passa, chego à conclusão que, de qualquer maneira é uma questão “sinequanon” que o homem ame o que faz, use seu talento e procure sempre pela perfeição.
Para mim, aquele que não age dessa maneira não merece jamais ser chamado de doutor.
E aqueles que não têm a humildade de reconhecer que erraram e de fazer de novo a mesma tarefa , até acertar.
Aquele velho ditado de que é errando que se aprende é esquecido, principalmente por falta desse ingrediente chamado de HUMILDADE.
Fui criada pelos meus avós maternos, pois meus pais se seraparam quando eu tinha mais ou menos seis anos de idade.
Meu avô era jardineiro, minha avó era lavadeira e minha mãe, costureira.
Meu avô aprendeu a escrever, na roça, usando como lápis pedaços de carvão e as pedras como seu caderno.
No entanto, foi ele quem me ajudou nas tarefas escolares, principalmente nos problemas de matemática.
Construiu sua própria casa; fez o projeto e precisou apenas lde profissionais, como engenheiros, para assinar em baixo.
Era polivalente: jardineiro, construtor, engenheiro e eletricista sem diploma, pintor, encanador, pedreiro, faxineiro, etc.etc.etc., mas, no entanto, tinha uma capacidade fora do comum.
Minha avó lavava roupas para as famílias mais importantes da cidade e, no entanto, era analfabeta. Costumava guardar as moedinhas do troco do pão e sabia economizar e administrar como ninguém. Tinha um senso de humor fantástico e uma sabedoria sem igual. Nunca a vi de mal com a vida, nem reclamando se tinha ou não alguma coisa. Nunca escolheu uma calcinha (meu avô é que comprava), nunca foi vaidosa e conheceu a ambição.
A resignação, humildade, paciência, humor, amor e dedicação eram suas maiores virtudes e sua família era o seu tesouro.
Eu, minha mãe e meu irmão fomos acolhidos por eles e nunca nada nos faltou.
Tanto eles como minha mãe foram o meu orgulho. Não estudei em colégios particulares, não tive orientação nenhuma em relação à política, trabalho e profissão mas, no entanto, com 18 (dezoito) anos já era FUNCIONÁRIA CONCURSADA da PRODESAN – Progresso e Desenvolvimento de Santos S/A e também ARRIMO DE FAMÍLIA.
Recebi, com certeza, uma educação maravilhosa, sem igual.
No meu ponto de vista, meus avós e pais não eram formados, não tinham títulos, mas usavam muito bem os seus talentos. Fui uma privilegiada; meu avô, para mim, era o meu ídolo, um Doutor e tanto; minha avó era minha alegria e minha mãe era, sem dúvidas, uma artista e uma super educadora.
Tive liberdade total para tudo e, no entanto, aproveitei, errei, aprendi como qualquer filha de Doutor.
Nada, absolutamente nada me faltou.
Tive a oportunidade de conhecer e conviver com diversos doutores, os quais usavam e usam seus dons com maestria.
Também penso que não devemos guardar e entesourar tudo o que aprendemos. Acho que temos que passar os nossos conhecimentos para outros.
Somos orientados, frequentemente que, quando sabemos algo que outros não sabem, o melhor é guardar para si mesmo, pois dessa maneira nos tornamos insubstituíveis naquela tarefa. É assim que funciona a vida nessa nossa Selva de Pedra.
Gente! Aceitar isso para mim é impossível.
É, sem dúvida, inconcebível aceitar essa atitude egoísta, mesquinha, cruel.
Como dizem meus filhos: Nada a ver, mãe! Você está viajando!
Esse modo de pensar e esse caminho a percorrer é uma tarefa muito difícil e fora da real nos dias de hoje.
É lógico que é bem mais cômodo seguir um caminho onde não exista ladeira, pedregulhos, muros e outros obstáculos quaisquer.
Mas querem saber! Preferi seguir o caminho mais longo e mais difícil e, muitas vezes o meu idealismo imperava e não havia possibilidades de escolher o que parecia ser melhor e mais fácil.
O fato de nada ter sido fácil, não fez de mim uma pessoa complexada, amarga, excluída.
Acho que não.
Apesar de no momento estar numa posição limitada, em desvantagem, me considero uma “PESSOA COM VISÃO”.
Tento ocupar meu tempo e meus pensamentos com coisas úteis, aproveitando cada momento de minha impotência.
Procuro dentro de mim vários outros talentos para usar, explorar e divulgar.



"SEJA UM DOUTOR DE VERDADE USANDO MELHOR OS SEUS TALENTOS"

Capítulo do Livro "Meus Quinze Metros Quadrados" - Relatos de uma Fibromiálgica