Passei a madrugada acordada, com dores insuportáveis, tomei o dobro de medicamentos, como morfina, gabapentina e outros, e acordei na maior ressaca!
Dores pelo corpo, náuseas, cólicas abdominais e intestinais, dificuldade para urinar, andar, falar, enfim, daw daw daw!
Isso acontece normalmente nesses últimos doze anos, mas quando abuso, ou seja, quando tento viver minhas "duas horas" de energia diária.
Ontem fizemos um almoço familiar, uma bela duma feijoada, para comemoarmos o aniversário de minha norinha Evelyn. Só desci para o quintal quando estava tudo pronto. Aproveitei para curtir mamãe, meus filhos, amigos, irmão, contar piadas, ouvir lorotas, rir bastante, comer (o que normalmente é super difícil pra mim). Gente! Tava bom demais!
Mas quando tudo acabou e subi para meu quarto, as dores vieram com tudo, vocês não têm noção! A sensação é de quem bebeu todas, dançou a noite toda, ou fez uma faxina bárbara, sei lá, é horrível demais, dá para desanimar e a vontade de chorar aflora, sabendo que essa sensação não passará em menos de doze horas, no mínimo.
Muitas vezes, ou quase sempre, desisto de ir à praia, por exemplo. Mesmo com sol fraco, meu rosto queima, visão fica toda embaralhada, minhas pernas travam e meus joelhos insistem em não funcionar.
Se dou risadas ou falo demais (algo que faz parte de mim) fico com dores na arcada dentária e a fadiga aumenta, como se eu tivesse uns oitenta anos talvez.
Se vou ao cinema, o som fica alto por demais, me sinto dentro da tela, coração acelera e, quando tenho que me levantar, o corpo não obedece.
Dançar, dançar, dançar! Adoro! Mas, no último show que fui, em 2006, só consegui curtir por quarenta minutos, e em seguida, veio o suador, vontade de desmaiar, dificuldade para andar e voltar para casa, chateada da vida por não poder aproveitar.
Se fico sentada por muito tempo, tenho dor de amor (a perereca doi...)!
É ruim, heim?
Na época em que estava escrevendo meu livro, nas mais de mil e uma noites de insônia (literalmente) analisei meus sintomas, efeito dos medicamentos, alimentação, estado emocional, produção, e outros, e como sou professora de estatística, fiz uma análise desses ítens e demonstrei através de números, tabelas, gráficos, estudo científico, o que a fibromialgia, depressão e fadiga crônica faz com o meu corpo.
Posso afirmar que não é psíquico, que tudo isso realmente existe, que sem os medicamentos tenho qualidade zero de vida.
É claro que os problemas emocionais aumentam os sintomas, como interferem em qualquer enfermidade.
ATENÇÃO: Quando iniciei meu blog, relatei que tinha "me recuperado da minha enfermidade (fibromialgia)"
Quando digo ¨me recuperei" significa que saí de uma crise.
Crise significa dificuldade para acordar, falar, ir ao banheiro, tomar banho, náuseas, dor, vômitos, diarréia, enfim, um caos!
Mesmo com tudo isso, QUERO VIVER MUITO, continuo com sonhos, estudo, produzo (trabalhando com as mãos e cabeça), administro minha casa, conduzo minha família, tenho milhões de projetos, pretendo fazer mais uma faculdade (FATEC), escrever livros na minhá área (matemática e estatística).
Quando me sinto melhor tenho um grande defeito: "querer fazer tudo ao mesmo tempo", e é aí que caio na armadilha da recaída.
A RESSACA já faz parte de mim, e não tenho outra saída senão conviver com ela da melhor maneira possível, que significa viver dentro dos meus limites. É difícil? É! Mas e daí?
"a coisa mais divina que há no mundo,
é viver cada segundo, como nunca mais..."
Dores pelo corpo, náuseas, cólicas abdominais e intestinais, dificuldade para urinar, andar, falar, enfim, daw daw daw!
Isso acontece normalmente nesses últimos doze anos, mas quando abuso, ou seja, quando tento viver minhas "duas horas" de energia diária.
Ontem fizemos um almoço familiar, uma bela duma feijoada, para comemoarmos o aniversário de minha norinha Evelyn. Só desci para o quintal quando estava tudo pronto. Aproveitei para curtir mamãe, meus filhos, amigos, irmão, contar piadas, ouvir lorotas, rir bastante, comer (o que normalmente é super difícil pra mim). Gente! Tava bom demais!
Mas quando tudo acabou e subi para meu quarto, as dores vieram com tudo, vocês não têm noção! A sensação é de quem bebeu todas, dançou a noite toda, ou fez uma faxina bárbara, sei lá, é horrível demais, dá para desanimar e a vontade de chorar aflora, sabendo que essa sensação não passará em menos de doze horas, no mínimo.
Muitas vezes, ou quase sempre, desisto de ir à praia, por exemplo. Mesmo com sol fraco, meu rosto queima, visão fica toda embaralhada, minhas pernas travam e meus joelhos insistem em não funcionar.
Se dou risadas ou falo demais (algo que faz parte de mim) fico com dores na arcada dentária e a fadiga aumenta, como se eu tivesse uns oitenta anos talvez.
Se vou ao cinema, o som fica alto por demais, me sinto dentro da tela, coração acelera e, quando tenho que me levantar, o corpo não obedece.
Dançar, dançar, dançar! Adoro! Mas, no último show que fui, em 2006, só consegui curtir por quarenta minutos, e em seguida, veio o suador, vontade de desmaiar, dificuldade para andar e voltar para casa, chateada da vida por não poder aproveitar.
Se fico sentada por muito tempo, tenho dor de amor (a perereca doi...)!
É ruim, heim?
Na época em que estava escrevendo meu livro, nas mais de mil e uma noites de insônia (literalmente) analisei meus sintomas, efeito dos medicamentos, alimentação, estado emocional, produção, e outros, e como sou professora de estatística, fiz uma análise desses ítens e demonstrei através de números, tabelas, gráficos, estudo científico, o que a fibromialgia, depressão e fadiga crônica faz com o meu corpo.
Posso afirmar que não é psíquico, que tudo isso realmente existe, que sem os medicamentos tenho qualidade zero de vida.
É claro que os problemas emocionais aumentam os sintomas, como interferem em qualquer enfermidade.
ATENÇÃO: Quando iniciei meu blog, relatei que tinha "me recuperado da minha enfermidade (fibromialgia)"
Quando digo ¨me recuperei" significa que saí de uma crise.
Crise significa dificuldade para acordar, falar, ir ao banheiro, tomar banho, náuseas, dor, vômitos, diarréia, enfim, um caos!
Mesmo com tudo isso, QUERO VIVER MUITO, continuo com sonhos, estudo, produzo (trabalhando com as mãos e cabeça), administro minha casa, conduzo minha família, tenho milhões de projetos, pretendo fazer mais uma faculdade (FATEC), escrever livros na minhá área (matemática e estatística).
Quando me sinto melhor tenho um grande defeito: "querer fazer tudo ao mesmo tempo", e é aí que caio na armadilha da recaída.
A RESSACA já faz parte de mim, e não tenho outra saída senão conviver com ela da melhor maneira possível, que significa viver dentro dos meus limites. É difícil? É! Mas e daí?
"a coisa mais divina que há no mundo,
é viver cada segundo, como nunca mais..."
Um comentário:
Cris quando vou conhecer pessoalmente estes 15 metros quadrados????
To com saudades!!!
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